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Capital Natal
É o segundo estado mais seguro do Brasil.
Tem o 2º ar mais puro do mundo.
Tem o maior Cajueiro do mundo.
 
 


Nasceu em 2008 o potiguar Encontra Rio Grande do Norte com a missão de ser o maior Guia de Bairros
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Foto Rio Grande do Norte

Sobre o estado do Rio Grande do Norte (RN)

O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte a leste, a Paraíba a sul e o Ceará a oeste. É dividido em 167 municípios e sua área total é de 52.796,791 km², o que equivale a 3,42% da área do Nordeste e a 0,62% da superfície do Brasil, sendo um pouco maior que a Costa Rica. A população do estado recenseada em 2010 foi de 3.168.027 habitantes, sendo o décimo sexto estado mais populoso do Brasil. Na bandeira nacional, o Rio Grande do Norte é representado pela estrela Shaula.

Devido à sua localização geográfica, que forma um vértice a nordeste da América do Sul, o Rio Grande do Norte é tido como "uma das esquinas do continente", posição que também lhe confere uma grande projeção para o Atlântico (a maior dentre os estados brasileiros). Seu litoral, com uma extensão aproximada de quatrocentos quilômetros, é um dos mais famosos do Brasil. Na economia, destaca-se o setor de serviços. Devido ao seu clima semiárido em parte do litoral norte, o Rio Grande do Norte é responsável pela produção de mais 95% do sal brasileiro.

Sua história se inicia a partir do povoamento do território que hoje é o Brasil, quando houve uma onda de migrações para os Andes, depois para o Planalto do Brasil, a região Nordeste, até chegarem ao Rio Grande do Norte. Ao longo de sua história, seu território sofreu invasões de povos estrangeiros, sendo os principais os franceses e holandeses. Após ser subordinado pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passa a ser subordinado pela Capitania de Pernambuco. Em 1822, quando o Brasil conquistou sua independência do Império Português, o Rio Grande do Norte passaria a se tornar província e, com a queda da monarquia e a consequente proclamação da república em 1889, a província se transforma em um estado, tendo como primeiro governador Pedro de Albuquerque Maranhão. A capital do estado é Natal.

O estado conta com uma importante tradição cultural, que engloba artesanato, culinária, esporte, folclore, literatura, música e turismo. Alguns dos times de futebol com sede no estado são o ABC, o Alecrim, o América. O Rio Grande do Norte é também sede de diversos eventos anuais, além de possuir diversos pontos turísticos, como o maior cajueiro do mundo (em Parnamirim)

História

No final do século XV, a Europa sentia a necessidade de expandir seu comércio a outras partes do mundo. O comércio das especiarias, desenvolvido do Mar Mediterrâneo, era monopolizado por cidades da Itália, o que prejudicava o comércio nos demais países europeus, pois os produtos eram vendidos a preços muito altos. O primeiro país a usar uma rota marítima para o Oriente foi Portugal, em parte devido à sua localização geográfica no sudoeste europeu, um processo iniciado em 1415 com a conquista de Ceuta. Pelo fato de ninguém ter garantido o retorno das viagens à Europa, navegar nos mares e oceanos era uma aventura muito perigosa. No final do século XV, Cristóvão Colombo pisa em território americano (1492).

Pesquisadores potiguares afirmam que a expedição de Pedro Álvares Cabral teria atingido pela primeira vez a praia de Touros, em 1500. A descoberta do Brasil ainda gera controvérsias. Para alguns historiadores, os espanhóis teriam chegado ao Brasil antes dos portugueses, afirmando que o território brasileiro foi descoberto pelo navegador Duarte Pacheco Pereira em 1498, quase dois anos antes da chegada de Álvares Cabral no Brasil.

Em 1535, a então Capitania do Rio Grande foi doada pelo Rei João III de Portugal a João de Barros. A colonização resultou em um fracasso e dá-se a invasão dos franceses, começando o contrabando do pau-brasil. Os franceses dominaram a área até 1598. Nesse ano, os portugueses, liderados por Jerônimo de Albuquerque e Manuel de Mascarenhas, constroem a Fortaleza dos Reis Magos.

Após a expulsão dos franceses e a construção da fortaleza, faltava fundar uma cidade (Natal). Devido à destruição de documentos pelos holandeses, a história de fundação da capital potiguar foi perdida. O esforço dos historiadores potiguares para reconstituir esse acontecimento tem gerado controvérsias ao longo dos tempos. Não se sabe ao certo quem fundou Natal. Uma das versões afirma que Natal foi fundada após Manuel Mascarenhas ter designado Jerônimo de Albuquerque como comandante da fortaleza, que depois seguiria para a Bahia para prestar contas da missão desempenhada. Avanços de pesquisas já comprovaram que Mascarenhas não designou Jerônimo para poder exercer a função de capitão-mor do Rio Grande e que ele não se encontrava presente na data da fundação da cidade e, portanto, não pode ser considerado como fundador de Natal. Porém, sabe-se que Natal foi fundada em 25 de dezembro de 1599.

Natal passou a ser chamada de Nova Amsterdã. Foi justamente nesta época que os documentos sobre a fundação de Natal foram destruídos, por isso há dúvidas sobre a fundação da cidade. Essas invasões preocupavam Portugal naquele momento. Devido à localização geográfica do Rio Grande do Norte, no ponto mais estratégico da costa brasileira, o rei retomou a posse da Capitania do Rio Grande, ordenando a construção de um forte com o objetivo de expulsar os holandeses, fato que ocorreu em 1654.

Em 1645, ainda durante a ocupação holandesa no Brasil, ocorreu um dos eventos considerados como um dos mais históricos do Rio Grande do Norte: o martírio de Cunhaú e Uruaçu, que ocorreu quando os índios Janduís e mais de duzentos holandeses, a comando de Jacob Rabi - delegado do Conde Maurício de Nassau - mataram cruelmente cerca de setenta fiéis e o Padre André de Soveral. No momento da morte, os fiéis estariam a uma missa que estava sendo celebrada na Capela de Nossa Senhora das Candeias, localizado no Engenho Cunhaú, a alguns quilômetros da Barra do Cunhaú. Na época, esse engenho era o centro da economia potiguar, ainda bastante primitiva. Foram também mortas as pessoas que se encontravam em um grande engenho. Apenas três pessoas conseguiram escapar.

Desde 1598, o Poder Executivo era exercido por um capitão-mor. No período da invasão holandesa, esse sistema havia sido extinto, sendo repromovido após a expulsão dos holandeses. O capitão-mor era um chefe nomeado por meio de um documento chamado Carta-Patente. Com exceção de João Rodrigues Colaço, que havia sido nomeado pelo governador geral do Brasil na época e confirmado posteriormente no cargo por um Alvará Régio, todos os demais capitães-mor foram nomeados por meio desta carta. Ao longo de sua história o cargo recebeu várias denominações, como Capitão-Mor do Rio Grande (1739) e Capitão-Mor do Rio Grande do Norte (que teria dado origem ao atual nome do estado), para diferenciar de outra capitania localizada no extremo sul da colônia. Existia, além do cargo executivo, o cargo de provedor de fazenda, responsável por receber os impostos.
A partir de 1770, devido à morte e a algum motivo que o impedia de exercer a função, o capitão-mor foi substituído por uma junta. Na época, a capitania era formada por apenas um município: Natal. Outros foram surgindo depois, como São José do Mipibu e Vila Flor. Já o poder judiciário tinha o ouvidor como representante máximo, antes nomeado pelos donatários das capitanias e depois, pelo próprio rei.

A partir de 1817, a Capitania do Rio Grande do Norte aderiu à Revolução Pernambucana, onde uma junta do Governo Provisório se instalou em Natal. A rebelião fracassou e em 1822 o Brasil finalmente conquistaria a independência do domínio português que durava há três séculos. O Rio Grande do Norte passaria a ser uma província do Império do Brasil naquele ano.

Em 7 de setembro de 1822, o Brasil tornou-se independente de Portugal e, no ano seguinte, o imperador imperador D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte, que havia sido formada para elaborar a primeira constituição imperial. Isso provocou uma questão interna em Pernambuco, explodindo um movimento, a Confederação do Equador, onde tropas imperiais fora enviadas a Pernambuco, com apoio de outras províncias, como Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, e o movimento se espalhou por toda a região. Na província do Rio Grande do Norte, o movimento foi caracterizado pela atuação de Tomás de Araújo Pereira, com o objetivo de evitar a ocorrência de conflitos armados em território potiguar.31 No final, o movimento acabou sem obter sucesso. Em 1° de dezembro daquele ano, foi outorgada (imposta) pelo imperador a Constituição de 1824 e as regiões Nordeste e Norte do Brasil tiveram restabelecida a ordem imperial.

No Rio Grande do Norte, a primeira adesão às ideias republicanas ocorreu cinco anos antes da independência do Brasil, em 1817, cujos principais signatários (pessoas que assinam documentos, cartas, recibos, etc) eram fazendeiros, comerciantes e senhores de engenho. A reação a esse movimento na província foi representada por dois partidos, mas sem unidade geológica entre eles: Liberal e Conservador. As divergências internas eram muito acentuadas, o que contribuiu para facilitar o desenvolvimento da campanha pela substituição do regime monárquico pelo republicano no país. Acredita que o início oficial da propaganda republicana na província do Rio Grande do Norte teria ocorrido no ano de 1851, com a publicação de um jornal dirigido por Manuel Brandão, de nome Jaguarari.
Ainda durante o Império, a escravidão, predominante do Brasil, também existia no Rio Grande do Norte. Com o objetivo de lutar pelo fim do regime de trabalho escravo, ocorreu em todo o país um movimento abolicionista. Para muitos, a abolição da escravatura representava o novo e pertencia a ideias republicanas. Somente em 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea, a escravidão foi definitivamente extinta. No Rio Grande do Norte, o fim do regime de trabalho escravo era defendido por grupos intelectuais de jovens. Mossoró, na região oeste potiguar, foi o primeira cidade brasileira a abolir a escravidão, em 29 de setembro de 1883, pouco mais de quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea.

Finalmente, em 15 de novembro de 1889, a monarquia é derrubada e o regime republicano é adotado. O Rio Grande do Norte, assim como as demais províncias, transformam-se em estados. Em 17 de novembro de 1889, Pedro Velho toma posse como primeiro governador do estado, no entanto, permaneceu no cargo durante um curto período de tempo (de 17 de novembro a 6 de dezembro de 1889). Nos primeiros anos de República, o Rio Grande do Norte foi dominado pelo sistema oligárquico. Em oposição a esse regime, surge a figura do capitão José da Penha Alves de Souza, responsável por promover a primeira campanha popular no estado; este tentou, inclusive, lançar a candidatura do tenente Leônidas Hermes da Fonseca ao governo estadual, mas sem obter sucesso; mais tarde, José da Penha foi morar no Ceará.

Em 1901, a Assembleia Estadual do Ceará elevou Grossos (que pertencia ao Rio Grande do Norte) à condição de vila e anexou-o ao território cearense. Depois, Pedro Augusto Borges, que era presidente do Ceará na época, sancionou a resolução. Na época, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte ainda não possuíam seus limites definidos. O governador do estado, Alberto Maranhão, protestou contra esta medida. Os governos cearense e potiguar reagiram e enviaram tropas para a região disputada. Porém, o bom senso continuou prevalecendo, e um conflito armado foi evitado. A controvérsia foi levada para decisão por meio de arbitramento, e o resultado final saiu favorável para o Ceará.

Em meados de 1920, o eixo econômico do Rio Grande do Norte, que era restrito apenas ao litoral, desloca-se para o interior do estado, dando início à segunda fase oligárquica no estado, inaugurada por José Augusto Bezerra de Medeiros, que só foi rompida com a Revolução de 1930. Já em 1926, a Coluna Prestes, que já havia percorrido uma vasta parte do território brasileiro, chegou ao Rio Grande do Norte. O governador José Augusto Bezerra de Medeiros procurou, de maneira imediata, reforçar a segurança no estado e enviou o primeiro contingente da polícia militar para a região oeste, onde ocorreram quase todos os combates entre autoridades policiais e rebeldes. A região do Seridó também corria riscos de ser invadida, por isso colocou suas forças policiais em alerta. Somente algum tempo depois, a Coluna Prestes saiu do estado. No ano seguinte, em 10 de junho de 1927, o cangaceiro mais famoso do Nordeste, Virgulino Ferreira da Silva (conhecido popularmente como Lampião), chegou ao Rio Grande do Norte, percorrendo várias cidades da região oeste e deixando vários rastros de destruição e com destino à cidade de Mossoró. Lá, Lampião e o seu bando sofreram a única derrota da vida.

Em 1930, eclodiu um movimento revolucionário, que deu fim à República Velha, causado principalmente por motivos de origem político-econômica, como a fraude das eleições para a escolha do Presidente da República e o assassinato de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em Recife. A partir daí, surge Café Filho, principal personagem de atuação da Revolução de 1930 no Rio Grande do Norte. Mais tarde, ele foi perseguido e fugiu para a Paraíba. Em 5 de outubro de 1930, Juvenal Lamartine abandonou o governo do estado e, em seu lugar, assumiu uma junta governativa de três pessoas, que ficaram no poder durante uma semana.

A capital potiguar não foi apenas um lugar palco de violência. Sua localização geográfica, próximo à esquina do continente, também fez com que a cidade ocupasse um lugar de grande destaque na história da aviação, na época dos hidroaviões, quando grandes aeronautas passaram pela cidade. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a cidade se tornou ainda mais famosa e conhecida internacionalmente. Os estadunidenses construíram uma megabase, que desempenhou um papel bastante significativo durante o conflito e tornou-se conhecida como "O Trampolim da Vitória", atualmente localizada em Parnamirim.

Em 1964, ocorre um golpe de estado que pôs fim ao governo de João Goulart e iniciou um regime militar que durou de 1964 até 1985. No Rio Grande do Norte, esse golpe de estado se caracterizou somente pelas perseguições a jovens e intelectuais da terra. Políticos como Aloísio Alves, Garibaldi Alves e Agnelo Alves, por exemplo, tiveram seus políticos suspensos pelo Ato Institucional Nº 5, de 1968. Na década seguinte, a partir 1974, foram descobertas as primeiras jazidas de petróleo no Rio Grande do Norte, o que provocou um maior crescimento na economia do estado, que até então era prejudicada pelos longos períodos secos, começou a crescer. O turismo também foi um dos setores que mais cresceram no estado.

Geografia

Devido à sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é conhecido como esquina do continente. É a unidade da federação mais próxima da Europa e da África.

Clima

Em território potiguar, podem ser identificados quatro tipos climáticos diferentes: árido, semiárido, subúmido e úmido. O primeiro domina quase 20% do território potiguar e apresenta uma pluviosidade abaixo dos quatrocentos milímetros anuais, sendo uma das áreas com maior escassez de chuvas. O segundo cobre mais da metade do território estadual e domina, inclusive, o litoral norte, sendo também caracterizado pelas chuvas escassas, irregulares e maldistribuídas, com pluviosidade entre 400 e 600 milímetros ao ano, provocando secas prolongadas. Em uma pequena faixa do litoral leste e nas zonas serranas do interior, observa-se a presença do clima subúmido, que possui uma pluviosidade média entre 800 a 1.200 milímetros anuais. E por último, há o clima úmido, que ocorre apenas na faixa litorânea oriental do Rio Grande do Norte, cobrindo uma área equivalente a 5% do território estadual, com pluviosidades que chegam a ultrapassar os 1.200 milímetros anuais.

Litoral

O litoral potiguar é um dos mais famosos e conhecidos do Brasil, com uma extensão aproximada de quatrocentos quilômetros. Importantes atrações turísticas e litorâneas estão localizadas em Natal, litoral sul, Areia Branca e litoral norte.

Em Extremoz, próximo a Natal, o principal destino é Genipabu, cartão-postal mais famoso do Rio Grande do Norte, com imensas dunas, lagoas de água doce, além dos passeios realizados diariamente. No litoral sul, o ponto mais conhecido é a Praia da Pipa, em Tibau do Sul, descoberta por surfistas na década de 1970, localizada 87 km a sul de Natal, com areia e águas claras e mornas onde, durante a maré, há a formação de piscinas naturais com águas mornas e de bastante apreciação.

Em Areia Branca, localiza-se a Ponta do Mel, praia que reúne serras, barreiras de cor vermelha, além de mares. E, por último, vem a Costa Branca, também no litoral norte potiguar, na divisa com o estado do Ceará, cujo nome provém da enorme quantidade de sal produzida (95% do sal brasileiro).

O município de Baía Formosa, localizado no extremo leste potiguar, no litoral sul, guarda a maior reserva de Mata Atlântica nativa, a beira-mar, ainda preservada no estado.

Ecologia e meio ambiente

No Rio Grande do Norte, segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA) existem quinze unidades de conservação, sendo quatro delas federais, oito estaduais e três particulares.

A extensão territorial potiguar abrange sete ecossistemas, ligadas aos fatores climáticos, ao tipo de solo e ao de relevo. Devido à ação do homem nesses ecossistemas, a cobertura de vegetação original primitiva vem dimunuindo, causando desertificação e o enfraquecimento da biodiversidade. Os tipos de ecossistemas encontrados no estado são a Caatinga, a vegetação nativa da Mata Atlântica, o Cerrado, as florestas de serras, a vegetação das praias e dunas e os manguezais.

Etnias

A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos: os negros, indígenas e portugueses. No interior do estado, é possível a influência holandesa bastante acentuada, enquanto na capital há uma grande concentração de indígenas e portugueses. Quanto às tradições, a maior influência vem da raça negra.

A maioria dos imigrantes vindos de outros estados do Brasil vem do estado vizinho da Paraíba, onde a maior parte concentrada na fronteira entre os dois estados, como em Campo Redondo e Coronel Ezequiel.

Bandeira do Rio Grande do Norte

Durante a gestão do governador Alberto Maranhão (1908-1914), através do Decreto nº 201/1909, foi criado o brasão do estado, desenhado e organizado pelo escultor Corbiniano Vilaça. É composto por um coqueiro à esquerda, uma carnaúba à direita, uma cana-de-açúcar e um algodão, estes dois últimos representando a flora. Há ainda um mar, com a jangada, representando a pesca e a extração de sal.

Brasão do Rio Grande do Norte

A atual bandeira do estado foi criada pela lei estadual nº 2160 de 3 de dezembro de 1957, durante o governo de Dinarte Mariz. O estudo sobre o formato da bandeira foi definido por Luís da Câmara Cascudo, através de um grupo de pessoas ligadas à cultura potiguar, partindo daí a ideia da criação do símbolo. Ela é composta por um retângulo de um metro de altura por um metro e meio de comprimento, com as cores verde, branco e amarelo, cujo campo se apresenta em forma de escudo, servindo ao fundo o brasão do estado.

Subdivisões

Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as quatro mesorregiões do estado são: Agreste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Oeste Potiguar.

Além da mesorregião, existe a microrregião, que é, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípios limítrofes, com a finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. O Rio Grande do Norte é dividido em dezenove microrregiões. São elas: Angicos, Agreste Potiguar, Baixa Verde, Borborema Potiguar, Chapada do Apodi, Litoral Nordeste, Litoral Sul, Macaíba, Macau, Médio Oeste, Mossoró, Natal, Pau dos Ferros, Seridó Ocidental, Seridó Oriental, Serra de São Miguel, Serra de Santana, Umarizal e Vale do Açu.

Por último, existem os municípios, que são circunscrições territoriais dotadas de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa.112 Atualmente, o Rio Grande do Norte está dividido em 167 municípios,113 sendo a décima terceira unidade de federação com o maior número de municípios.

Turismo

O Rio Grande do Norte conta com diversos pontos turísticos, desde sítios arqueológicos, belezas naturais e polos de ecoturismo. Segundo estatísticas, o estado é visitado por mais de dois milhões de turistas, vindos de outros lugares do estado, de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que o Rio Grande do Norte é campeão em investimentos estrangeiros no país, devido a alguns fatores, como a sua localização geográfica.

O governo criou condições e investiu bastante neste setor nos últimos anos, hoje possui 54 atividades, realizadas direta ou indiretamente, com a implantação de uma capitação dos profissionais e de uma infraestrutura. O turismo no Rio Grande do Norte foi divulgado no Brasil e no exterior, fazendo com que o número de voos internacionais subisse de cinco em 2002 para mais de trinta nos dias atuais. O estado acolhe estrangeiros vindos principalmente de países europeus.

Na Chapada do Apodi, um exemplo de ponto turístico muito visitado é o Lajedo de Soledade, onde se encontram as maiores exposições de rochas calcárias do Rio Grande do Norte, que recebe mais de sete mil visitantes anualmente. Natal, capital e município mais populoso do estado, é porta de entrada para o turismo no Rio Grande do Norte. Mossoró, segundo município mais importante depois da capital, é um destino especialmente procurado.

Cultura

A cultura potiguar é um conjunto de atividades, modo de agir e costumes desenvolvidos por potiguares. O estado é sede de importantes monumentos e entidades culturais, como a Academia de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico e a Associação de Astronomia.

Quantos aos eventos, estes são realizados como diversas manifestações folclóricas (como o fandango), onde os que mais se destacam são Santos Reis, festas do Caju e de Nossa Senhora dos Navegantes, grandes vaquejadas, a Festa do Boi, o Mossoró Cidade Junina, a Festa de Santana de Caicó, a festa de Nossa Senhora da Apresentação e o Carnatal.

A cultura do Rio Grande do Norte é rica e diversa, possuindo um folclore rico, além de várias manifestações artísticas, seja na literatura, na música, ou ainda em outros ramos culturais.

Culinária

A culinária potiguar é influenciada tanto pela colonização portuguesa e quanto pela cultura indígena, sendo basicamente divida em duas partes: aquela dos frutos do mar, pelo fato do estado estar localizado no litoral e pela sua localização geográfica privilegiada, e a dos produtos da terra, que derivam da atividade pecuária, sem falar dos pratos feitos com produtos da terra como a tapioca, milho verde, coco, entre outros e dos sucos e doces de frutas tropicais como manga, maracujá, mamão, caju, cajá, mangaba, entre outras.

A caranguejada, carne de sol, cocada, cuscuz, feijão verde, linguiça típica do sertão, macaxeira, paçoca, peixes fritos, queijo típico de manteiga e tapioca são pratos típicos muito apreciados pelos potiguares, podendo ser encontradas em todas as regiões do estado. Um outro prato muito comum tanto no Rio Grande do Norte quanto na Paraíba é o chouriço doce, feito a partir da mistura de sangue, banha do porco, garapa ou mel de rapadura, castanha de caju assada e moída, leite de coco, farinha de mandioca e algumas especiarias como erva-doce.

Folclore

O estado possui um folclore rico e diversificado. Pode ser dividido em dois grupos: aquele que se refere aos autos populares, reunindo uma mistura de espetáculos teatrais, o mais importante; e aquele que reúne, de forma geral, as danças folclóricas. Portanto, a cultura potiguar é dividida em autos e manifestações populares.

Fonte: Wikipédia

 

Índice

Dados

Gentílico:potiguar; norte-rio-grandense

Bandeira do Rio Grande do Norte
(Bandeira)

Brasão do Rio Grande do Norte
(Brasão)

Localização

Região Nordeste
Estados limítrofes: Paraíba e Ceará
Mesorregiões: 4
Microrregiões: 19
Municípios: 167

Capital

Natal

Governo (2011 a 2014)

Governador Rosalba Ciarlini (DEM)
Vice-Governador Robinson Faria (PSD)
Deputados Federais: 8
Deputados Estaduais: 24
Senadores: Garibaldi Alves (PMDB), José Agripino Maia (DEM), Paulo Davim (PV)

Indicadores (2008)

Esper. de vida 70,8 anos (19º)
Mort. Infantil 17,2‰ nasc. (13º)
Analfabetismo 20,0% (24º)
IDH 0,738 (21º) - médio - 2005

Características geográficas

Área 52.796,791 km² (22º)
População
3.168.027hab. (16º) (2010)
Densidade
60 hab./km² (10º)
Clima tropical
Fuso horário UTC-3

Economia (2010)

PIB R$32.339.000 mil (18º)
PIB per capita R$10.207,00 (22º)

Site do governo